terça-feira, 3 de março de 2015

Richa mexeu no formigueiro

3/3/2015

Richa mexeu no formigueiro

73% dos paranaenses consideram a política na área educacional do atual governo péssima ou ruim
Nem em seus piores pesadelos o governador Beto Richa (PSDB) poderia prever o inferno astral que vive. É bom dizer que ele mesmo criou as condições para que seu governo fosse mal avaliado. Um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas estampada no jornal Gazeta do Povo mostra que 3 de 4 paranaenses entrevistados(as) avaliam o seu governo como ruim e péssimo, uma clara demonstração dos equívocos de sua política. Dos(as) mais de 74% que dizem conhecer o pacote de maldades que o governador quer instalar no Paraná, 96% o desaprovam. Sobre as mudanças na previdência, o resultado é também desastroso para o atual governo: 76% desaprovam a política para esta área (Veja a pesquisa que avalia o governo do Estado do Paraná).
A educação aparece como tendo o pior resultado de todas as áreas socais perguntadas. Perto de 73% atribuem notas 'péssimo' e 'ruim' para ação política governamental desenvolvida na área de educação. Não há como esconder o descontentamento quase que total da sociedade com o desmonte pedagógico que este governo criou no interior das escolas. Ontem(03), reportagem da RPC TV no Paraná TV 1ª Edição (para ver a matéria clique aqui) mostrava a situação de uma escola de Curitiba sem as mínimas condições de começar o ano letivo. As imagens falam por si quando a diretora é entrevistada no meio de um matagal, isso por conta da falta do recursos do fundo rotativo para a contratação de serviços.
O governo diz ter chegado ao limite das negociações. Nós da APP-Sindicato entendemos que há questões que podem e devem ser retomadas. O que o governo apresentou até o momento é insuficiente. É preciso retomar a negociação. Quem não quer negociar e apelou para judicialização foi o governo. Contrário ao que diz o governador, de pessoa aberta ao diálogo, nesse caso, mostra-se intransigente ao dar por finalizadas as negociações e ao judicializar o processo. Mas o que esperar de alguém que chama educadores e educadoras de “baderneiros” se não a criminalização de um movimento legítimo e amplamente apoiado pela sociedade paranaense.
Amanhã (04) estaremos reunidos em uma grande assembleia. Momento de avaliarmos todo este contexto. Momento de mobilizar o formigueiro para a ação. Momento de pressionarmos o governo pela reabertura das negociações. O que queremos é algo que é desejo da sociedade paranaense, uma educação pública de qualidade, que por obra e graça deste governo não é possível neste momento.

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