Richa mexeu no formigueiro
73% dos paranaenses consideram a política na área educacional do atual governo péssima ou ruim
Nem em seus piores pesadelos o governador Beto Richa (PSDB) poderia prever o
inferno astral que vive. É bom dizer que ele mesmo criou as condições para que
seu governo fosse mal avaliado. Um levantamento realizado pelo Instituto Paraná
Pesquisas estampada no jornal Gazeta do Povo mostra que 3 de 4 paranaenses
entrevistados(as) avaliam o seu governo como ruim e péssimo, uma clara demonstração
dos equívocos de sua política. Dos(as) mais de 74% que dizem conhecer o pacote de
maldades que o governador quer instalar no Paraná, 96% o desaprovam. Sobre as
mudanças na previdência, o resultado é também desastroso para o atual governo:
76% desaprovam a política para esta área (Veja a pesquisa que avalia o governo do Estado do Paraná).
A educação aparece como tendo o pior resultado de todas as áreas socais
perguntadas. Perto de 73% atribuem notas 'péssimo' e 'ruim' para ação política
governamental desenvolvida na área de educação. Não há como esconder o
descontentamento quase que total da sociedade com o desmonte pedagógico que
este governo criou no interior das escolas. Ontem(03), reportagem da RPC TV no
Paraná TV 1ª Edição (para ver a matéria clique aqui) mostrava a situação de uma escola de Curitiba sem as
mínimas condições de começar o ano letivo. As imagens falam por si quando a
diretora é entrevistada no meio de um matagal, isso por conta da falta do
recursos do fundo rotativo para a contratação de serviços.
O governo diz ter chegado ao limite das negociações. Nós da APP-Sindicato
entendemos que há questões que podem e devem ser retomadas. O que o governo
apresentou até o momento é insuficiente. É preciso retomar a negociação. Quem
não quer negociar e apelou para judicialização foi o governo. Contrário ao que
diz o governador, de pessoa aberta ao diálogo, nesse caso, mostra-se
intransigente ao dar por finalizadas as negociações e ao judicializar o processo.
Mas o que esperar de alguém que chama educadores e educadoras de “baderneiros” se não a
criminalização de um movimento legítimo e amplamente apoiado pela sociedade
paranaense.
Amanhã (04) estaremos reunidos em uma grande assembleia. Momento de avaliarmos todo
este contexto. Momento de mobilizar o formigueiro para a ação. Momento de
pressionarmos o governo pela reabertura das negociações. O que queremos é
algo que é desejo da sociedade paranaense, uma educação pública de qualidade,
que por obra e graça deste governo não é possível neste momento.
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